segunda-feira, 6 de outubro de 2014


Amo pulseirinhas. De búzios, de miçangas, peroladas, douradas, de fitas, de couro, de ouros. Só não tenho muitas assim. Um dia terei e poderei rir dos meus pulsos coloridos, felizes, enfeitados, uma alegria só minha, boba, mulherzinha.
Dentro de uma alma envelhecida e calejada sobrevive o frescor da mocinha boba, romântica, que fica contente com bobagem. Poucas vezes, secretamente, como tudo que é delícia na vida.